Descansando.

Quero desvendar cada mistério!
Do sentir, do ser, do ter, do não querer, do querer demais.
Nada é bastante, mesmo se o bastante for o tudo;
O tudo é pouco demais diante de tão tolhidas almas.

Não quero o tangível. Desejo o eterno, o invisível
Anseio desesperadamente aquilo que não me pode ser roubado.
Calejo as mãos e pés para imunizar o coração
Pois esse, mesmo ferido, não recusa a tareja que lhe foi imputada:
De carregar sobre si todas as emoções desvendadas por mim!
Isso sim é injustiça!
Sofrer o sofrimento do outro calado, disposto a suportar
Ou seria amor?
Ah o amor.. Desse não tenho a intrepidez de comentar
Excede o meu entendimento
Excede o que sou!

Denotando o que não sou capaz de exprimir.

Saudade s.f. : Lembrança melancólica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoa(s) ou coisa(s) distante(s) ou extinta(s).

Meu doce menino como gosto de você
Te ver sorrir é ir ao paraíso sem voltar;
Me encanta quando olha com esse ar de quem adora
amar sem se preocupar se vai se machucar
Me dê uma chance e pra sempre terá
alguém que vai te socorrer, que vai te abraçar.

Olha o que você causou, chegou, me cativou
E o que tenho de melhor guardo pra você;
Se seus olhos me encontram sinto o corpo estremecer
Se pronuncia o meu nome o mundo se resume a você.
E se alguém ousar te machucar terá meus braços pra te consolar
E se alguém te ferir, por favor não chore meu bem
Há outro alguém bem aqui que só quer te ver sorrir. ♪

São peças que estão jogadas, misturadas
Pacientemente as procuro, limpo
Penso em como montá-las
Sem causar nenhum dano.

São anos de trabalho árduo
E nem estou perto de encontrar todas
Mas o que importa são as que encontrei
E o zelo que as tratei.

Essas são minhas!
Não há quem as arranque de mim
Ainda que minha alma do corpo se separe.