segunda-feira, 1 de novembro de 2010


Com frequência mergulho em uma interminável nostalgia.
Ah! Lembro com detalhes daquelas risadas e da despreocupação
que nos fazia ficar durante horas nas calçadas -a maioria das vezes- só para termos certeza que ainda tínhamos um ao outro!
Onde tudo foi parar? Qual foi a palavra que desfez nosso elo?
Me faça retroceder e recuperar seu abraço.
Não sei mas quem você é;
Tanta camuflagem feita unicamente de sarcasmos baniu a pureza
de minhas intenções ao sonhar com uma vida menos dolorosa pra nós dois.
A sua instabilidade sempre se encaixou perfeitamente com meu jeito previsível -quase uma balança sentimental favorável-
O que me dói é saber que no momento em que ela desequilibrou eu não estava lá para ajustá-la!
Descuido meu, tristeza minha.
Sua indiferença só faz com que eu deseje ainda mais que você
siga sua vida enquanto aos poucos me curo do remorso que foi não ter comparecido as últimas conversas pelas ruas do nosso bairro.
Ah quão querido bairro!
Ainda tem o nosso cheiro, ainda lamenta nossa ausência.

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